O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró foi hostilizado por passageiros no voo de Curitiba para o Rio de Janeiro, na tarde desta quarta feira. Ele recebeu autorização judicial para passar o Natal com a família. Cerveró está preso desde janeiro deste ano na capital paranaense no âmbito da operação Lava-Jato, por envolvimento no esquema de corrupção da estatal.
Segundo o atleta Cristiano Marcello, 38 anos, que estava no mesmo voo da companhia Azul, dois passageiros xingaram o preso aos gritos de "ladrão" quando o avião pousou no Rio, por volta das 15h.
Delcídio diz que mentiu sobre contatos com STF
Baiano diz que Delcídio era padrinho político de Cerveró na Petrobras
- Ninguém sabia que ele estava ali, foi tudo muito discreto. Ele embarcou antes de todos os passageiros e se sentou na última fila do avião, com dois policiais, sem algemas. Quando uma mulher passou mal ao avião pousar foi que vimos que ele estava lá. É vergonhoso, com tudo o que o País está passando, que ele tenha esse beneficio - disse Marcello.
Cerveró saiu pela porta de trás do avião, diferentemente do restante dos passageiros, e seguiu da própria pista do Aeroporto Santos Dumont em um carro da Polícia Federal (PF). O ex-diretor da Petrobras deve voltar para a prisão em 2 de janeiro. Durante todo o período, ele será monitorado por tornozeleira eletrônica e por escolta policial.
Delcídio tinha cópia de delação de Baiano em seu gabinete
Como foi gestada no STF a prisão de Delcídio