Os atentados desta sexta-feira em Paris fizeram o Facebook criar uma função que permite aos usuários avisar aos contatos que "estão bem". Mais de 100 pessoas morreram em ações terroristas coordenadas que ocorreram em pelo menos sete locais de eventos diferentes da capital francesa. Siga a cobertura ao vivo.
Terroristas dispararam contra público de show, diz testemunha em Paris
Vice-prefeito de Paris confirma pelo menos 118 mortos em casa de shows
Os usuários do Facebook podem marcar conhecidos ou avisar sobre a própria situação no "status de segurança". As pessoas que forem marcadas receberão uma notificação.
Itamaraty confirma dois brasileiros entre os feridos em Paris
Saiba mais sobre os atentados em Paris
Pelo menos 118 pessoas morreram nos ataques em Paris, segundo o vice-prefeito da cidade. Tiroteios e explosões ocorreram em lugares diferentes da capital. No entanto, segundo a agência AFP, somente na casa de shows Le Bataclan seriam 120 mortos. A polícia invadiu o local e matou três terroristas, que teriam usado granadas e armas dentro do local.
Hollande declara "estado de urgência" e fecha as fronteiras da França
Via Twitter, Dilma Rousseff se declara "consternada" pelos atentados
O presidente francês, François Hollande, decretou estado de emergência e fechou as fronteiras do país. Moradores são aconselhados a não deixarem suas casas. Escolas e universidades cancelaram as aulas.
Atentados em Paris
Mais de cem pessoas morreram na noite desta sexta-feira, em Paris, na França, após uma série de ataques terroristas em diversos locais da capital francesa. Tiroteios e explosões ocorreram de maneira coordenada em pelo menos seis lugares, segundo o jornal Le Monde, que cita uma fonte judicial: no Boulevard Voltaire, em frente ao bar La Belle, Bataclan, na Rua de la Fontaine, no bar Carillon e no Stade de France. Pelo menos cinco terroristas foram "neutralizados" à noite. A informação foi anunciada por François Molins, procurador de Paris.
Logo após os ataques, o Itamaraty confirmou dois brasileiros entre os feridos nos atentados. Parisienses descrevem como "estado de guerra" a situação da capital francesa no momento, alertando para um possível crescimento da onda xenófoba, ultranacionalista e de extrema direita no país, que está a três semanas das eleições regionais.
O presidente francês, François Hollande, decretou estado de emergência e fechou as fronteiras do país. Moradores são aconselhados a não deixarem suas casas. Todos os locais públicos, como escolas, museus e bibliotecas, permanecerão fechados neste sábado em Paris. O presidente pediu confiança à população francesa e garantiu que as autoridades do país devem ser "duras e serenas" para "vencer os terroristas".
O presidente norte-americano Barack Obama também se pronunciou após os ataques, garantindo apoio à França e descrevendo as ações como "ataques contra a humanidade". Pelo Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,se disse "consternada pela barbárie terrorista" e expressou seu "repúdio à violência" e "solidariedade ao povo francês".