Discursos rumorosos na Assembleia Geral das Nações Unidas não são novidade, muitas vezes em razão do conteúdo pitoresco. Na História, vão desde o ditador ugandês Idi Amin se recusando a falar inglês até o venezuelano Hugo Chávez se queixando do cheiro de enxofre em alusão ao colega americano George W. Bush. Na semana passada, o desfile de líderes se notabilizou pelo conteúdo e pelas aproximações antes inimagináveis. Houve os discursos coincidentes do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do presidente cubano, Raúl Castro, pedindo em coro o fim do embargo a Cuba - e tudo com a bênção do papa Francisco, que também defendeu o meio ambiente, criticou a ganância financeira desmedida, condenou o terrorismo e pediu solidariedade aos refugiados que protagonizam a onda migratória na Europa.
Densidade sobre os carpetes
O planeta desfilou nas Nações Unidas
Discursos e aproximações deram relevância especial ao principal evento da ONU, na semana passada
Léo Gerchmann
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