Documentos apreendidos pela Polícia Federal indicam que o ministro do TCU Augusto Nardes ainda era um dos sócios da empresa Planalto Soluções e Negócios quando ela foi contratada em 2005 pela SGR, um dos escritórios investigados na Operação Zelotes, segundo divulgou a Folha de S. Paulo neste sábado.
Na quinta-feira, o jornal havia noticiado a suspeita de investigadores de que a Planalto recebeu R$ 2,55 milhões da SGR entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012. Nardes disse ter se desligado da sociedade em 2005 e que desconhece os supostos depósitos. Segundo o jornal, o Ministério Público Federal havia solicitado a continuidade das investigações sobre o ministro, que tem foro privilegiado, mas a justiça negou o pedido por não ter encontrado indícios do envolvimento de Nardes. O MPF informou que recorreria da decisão.
A SGR foi um dos escritórios contratados pelo Grupo RBS para atuar em sua defesa em processo junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Em nota, a RBS, informou que jamais autorizou a subcontratação por parte dos profissionais para atuar no caso e que "jamais celebrou qualquer tipo de contrato nem manteve qualquer relação profissional ou comercial com a Planalto Soluções & Negócios, pessoas a ela vinculadas ou com o ministro Nardes".
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Documentos indicam elo com escritório investigado
O material indica que o ministro do TCU Augusto Nardes ainda seria sócio da empresa Planalto Soluções e Negócios quando ela foi contratada pela SGR, um dos escritórios investigados na Operação Zelotes