A corrida de táxi da jovem Aline*, 22 anos, só terminou quando ela decidiu abrir a porta e se jogar do veículo, em movimento, na frente da própria casa. Assediada e ameaçada de morte pelo motorista, ela recorreu ao desespero para evitar um estupro e está com síndrome do pânico pelo episódio, ocorrido em maio na zona norte de Porto Alegre. Aline procurou a Delegacia da Mulher nessa semana para registrar ocorrência, mas desistiu por medo de represálias. Além dela, pelo menos outra jovem (veja relato no vídeo abaixo) foi à polícia nos últimos dias para reclamar de assédio, dessa vez no Morro Santa Tereza.
Perigo ao volante
Jovens denunciam assédio e tentativa de estupro em táxis de Porto Alegre
A Polícia Civil acredita que o baixo número de casos denunciados não reflete a realidade e encoraja as vítimas a procurarem a Delegacia da Mulher