
A comunidade judaica do Rio Grande do Sul pretende ir até o Ministério da Educação em busca de explicações para o ofício encaminhado pela reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com o objetivo de identificar a presença de israelenses na instituição.
O memorando expedido pela pró-reitoria de pós-graduação, que solicita a identificação de "presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses no Programa de Pós-Graduação", acendeu um sinal de alerta na comunidade judaica do Rio Grande do Sul, que teme pelo recrudescimento de ações antissemitas no Estado.
Leia últimas notícias em Zero Hora
- É sabido que há um crescimento de boicotes a Israel em universidades pelo país. Vamos a fundo neste caso, pois se trata de assunto grave, inclusive com repercussões negativas na imprensa internacional - afirma o presidente da Federação Israelita do RS, Zalmir Chwartzman.
Apoiada pela Confederação Israelita do Brasil, a Federação Israelita do RS pede por uma atitude concreta em relação ao ofício.
- Num primeiro momento, as explicações dadas pelo reitor nos parecem frágeis e inconsistentes. A história nos ensinou que fatos semelhantes a esse, que parecem pequenos, se tornaram a maior tragédia da humanidade - avalia Chwartzman.