A falta de reação do mercado fez com que a empresa caxiense Agrale propusesse esticar a flexibilização por mais três meses. Com isso, a jornada de trabalho e a folha de pagamento dos funcionários serão menores por um período de seis meses no ano de 2015. Em fevereiro, os trabalhadores já haviam aprovado a parada um dia por semana durante três meses, de março a maio. Em uma nova votação agora, 85% dos colaboradores concordaram em continuar a flexibilização por mais três meses, de junho a agosto.
A área industrial não vai trabalhar uma semana por mês e os setores administrativos, nas sextas-feiras. Na produção, a parada é sempre na terceira semana do mês. O gerente de recursos humanos da Agrale, Paulo Ricardo dos Santos, explica que o mercado não dá sinais de recuperação a curto prazo:
- Como o mercado ainda não apresentou reação em relação às vendas do nosso segmento, a empresa optou por fazer a nova votação da flexibilização para poder fazer a manutenção de empregos e evitar mais baixas no mercado de trabalho - diz.
A medida afeta todos os 1,6 mil trabalhadores da empresa. O acordo prevê que 50% das horas paradas sejam pagas e 50% descontadas dos funcionários.
Economia
Funcionários da Agrale, de Caxias, aprovam flexibilização por mais três meses
Medida vai valer durante seis meses do ano de 2015 por causa de retração do mercado
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