Uma audiência pública na tarde desta quinta-feira, em Gravataí, vai debater os efeitos da queda na produção de veículos na General Motors (GM) no município. O Sindicato dos Metalúrgicos da cidade participa do encontro com a prefeitura e a Câmara de Vereadores para tentar manter o terceiro turno de trabalho na companhia e os empregos dos trabalhadores.
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Com o pátio cheio de automóveis e estocando carros novos no Velopark, em Nova Santa Rita, a montadora paralisou atividades dois dias atrás após impasse sobre valor do frete pago às duas empresas responsáveis pelo transporte de veículos, a Tegma e a Transzero. Ainda não houve solução.
Como produz modelos mais populares, a unidade de Gravataí demorou mais do que as montadoras em São Paulo para sentir os efeitos da crise. No início da semana, sindicalistas estiveram reunidos com representantes da companhia para buscar uma solução que evite a demissão de funcionários.
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Em nota, a GM lamentou a paralisação dos caminhões-cegonha e informou que, até quarta-feira, 1.944 veículos deixaram de ser produzidos e cerca de 9 mil funcionários do complexo estão impossibilitados de trabalhar. Hoje, funcionários da Dana, fornecedora da GM, participam de assembleia. No encontro, devem decidir se aceitam proposta da empresa de reduzir 10% da carga horária e 5% do salário por três meses.