Os problemas estruturais da 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) ficam ainda mais evidentes em dias de chuva. O sobrado de alvenaria na Avenida dos Gaúchos, na Zona Norte de Porto Alegre, tem infiltrações, rede elétrica exposta e goteiras. Nesta quarta-feira, quando o Diário Gaúcho foi ao local, baldes estavam espalhados pela construção.
Os policiais da 3ª DPHPP trabalham há três anos na casa, que antes abrigava a 12ª Delegacia da Polícia Civil. Conforme o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Paulo Rogério Grillo, a construção tem recomendação para ser interditada desde março - a conclusão é de um engenheiro do Departamento de Administração Policial (DAP).
- Quando assumimos (o DHPP), em janeiro, fomos conhecer as delegacias. Me surpreendi com o estado precaríssimo dessa - afirma o diretor.
O titular da 3ª DPHPP, João Paulo Abreu, diz que preferiria unir mais os 20 servidores, mas teme que o forro desabe com a retirada das divisórias internas. A umidade coloca em risco, além dos policiais, aparelhos eletrônicos e os inquéritos impressos em papel.
- É uma angústia nossa, porque isso não se resolve. Gostaria de oferecer um lugar mais seguro para a minha equipe trabalhar - ressalta João Paulo.
Não há previsão de mudança para um prédio novo. Os policiais devem passar a ocupar um andar da 2ª DHPP, na Rua Vitor Valpirio, após adequações.
*Diário Gaúcho