Denunciado pelo assassinato do surfista Ricardo dos Santos na Guarda do Embaú, Grande Florianópolis, o policial militar Luis Paulo Mota Brentano, que está detido no 8º Batalhão da PM em Joinville por tempo indeterminado, poderá trabalhar na sede do batalhão até que sua sentença seja conhecida.
Numa decisão publicada na segunda-feira, a juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta, da 1ª Vara Criminal de Palhoça, autorizou que o soldado faça trabalhos internos nas dependências da cela, desde que as atividades não possibilitem o seu contato externo, "com rigor fiscal pelos responsáveis e encaminhamento de relatórios mensais".
Em caso de uma eventual condenação, os dias trabalhados no batalhão poderão ser considerados para o cálculo da pena. A decisão da juíza teve o aval do Ministério Público, responsável pela acusação. O soldado responde pelos crimes de homicídio qualificado, abuso de poder e embriaguez ao volante. Ainda não há data marcada para o júri.
Detido em Joinville
Justiça autoriza trabalho interno para o PM acusado de matar o surfista Ricardinho
Soldado Luis Paulo Mota Brentano poderá fazer atividades na cela do 8º Batalhão em Joinville