
O segundo sábado da 13ª Festa Nacional da Vindima de Flores da Cunha contou com visitantes satisfeitos com as mudanças realizadas nesta edição. Segundo o presidente da festa, Ricardo Pagno, a intenção foi deixá-la mais com cara de festa que de feira.
- A comunidade estava afastada da festa. Por isso, decidimos fazer essa mudança - explica, dizendo que há um lugar específico para a feira e outro para as atividades coloniais e gastronômicas.
O evento ocorre no Parque da Vindima Eloy Kunz e traz mulheres tecendo dressa e filé, homens jogando bocha, famílias se divertindo na brinquedoteca dos antepassados, bodega com lugar para jogos de cartas e até almoço e jantar com menarosto, o prato típico do município.
A agricultora Luiza Mezzomo Toscano, 53 anos, é uma das responsáveis pela produção de pães coloniais assados no forno de hora em hora. Ela chega a vender 500 pães por dia, a R$ 6 cada.
- Às cinco horas já estou na lida e só paro às 22h, quando o parque fecha - relata, enquanto confere as anotações sobre o horário da próxima fornada.
A Fenavindima se estende até 8 de março, com funcionamento de quinta a domingo. O ingresso custa R$ 6 - idosos e estudantes têm 50% de desconto.