O jornal Le Monde divulgou, nesta sexta-feira, fotos de Amedy Coulibaly, morto após ter invadido um centro comercial e feito cinco reféns em Paris, ao lado da namorada Hayat Boumeddiene. Ela é procurada pela polícia francesa por suspeita de participar da morte de uma policial nesta quinta-feira.
As imagens são de 2010, no Cantal, região central da França, em uma visita do casal a Djamel Beghal, condenado por terrorismo e reconhecido o movimento islâmico radical Takfir, considerado uma seita dentro da comunidade Salafi Amedy Coulibaly.
Uma das fotos é uma selfie de Coulibaly com a namorada, em que ela aparece com a veste muçulmana niqab. Em outra, Hayat empunha uma arma conhecida como "besta" - um rifle com um arco na ponta que dispara dardos - durante o que seria um treinamento, segundo o jornal.
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O que aconteceu
Três homens atacaram a sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo, em Paris, matando pelo menos 12 pessoas. Os homens encapuzados, armados com fuzis Kalashnikov, entraram no escritório por volta do meio-dia (9h de Brasília) desta quarta-feira, 7 de janeiro, e abriram fogo, deixando 12 vítimas fatais - 10 jornalistas e dois policiais
Pelo menos cinco pessoas ficaram em estado grave. Após trocar tiros com a polícia, os terroristas fugiram do local em um carro dirigido por uma quarta pessoa em direção ao nordeste de Paris. Entre os mortos, estão o jornalista, cartunista e diretor do semanário, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e três cartunistas: Cabu, Wolinski e Tignous.
Charlie Hebdo é uma revista satírica semanal conhecida pelo envolvimento em polêmicas. Um dos seus últimos tweets foi uma charge do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. O semanário já havia sido alvo de outros atentados: em 2011, a sede foi incendiada após a publicação de charge sobre o profeta Maomé.
Al-Baghdadi representado em charge recente da revista
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Vídeo mostra terroristas executando policial na saída da sede:
Confira imagens do local do atentado:
* Zero Hora com agências
