A Procuradoria-Geral de Justiça do estado mexicano de Quintana Roo enviou por volta de 20h30min (horário de Brasília) desta quarta-feira à reportagem do jornal "A Notícia" um áudio exclusivo. No arquivo de seis minutos e 51 segundos, o Procurador-Geral de Justiça, Gaspar Armando García Torres conta o que o catarinense Fernando Luis da Silva, 33 anos, disse em depoimento às autoridades mexicanas sobre a morte do irmão, Dealberto Jorge da Silva Junior, 35 anos, ocorrida no dia 10 de janeiro, em Playa Del Carmen (a 70 km dé Cancun).
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A autoridade mexicana conta que, em um primeiro momento, a polícia acreditou que o corpo era de Fernando por causa da troca de passaportes esclarecida pelo catarinense posteriormente.
O procurador falou também que uma testemunha viu Delaberto se equilibrando no alto de um edifício do condomínio Mamitas e que o empresário brasileiro fazia movimentos confusos e parecia estar tonto. A testemunha disse também que, em nenhum momento, parecia haver alguém com Dealberto.
Sobre a russa Ekaterina Vasileva, o procurador explica que ela brigou com o namorado no dia 7 de janeiro (a última foto postada por ela no Facebook foi no dia 6 de janeiro) e que ela conheceu os irmãos Silva por meio de um amigo brasileiro no dia 9, quando precisou sair do hotel onde estava.
As últimas fotos postadas por Ekaterina no Facebook foram no dia 6
- Ela diz que no dia 10 de janeiro, desde a uma da manhã mais ou menos, eles
percorreram diferentes bares de Playa del Carmen. Ela ainda diz que consumiram álcool em excesso, (...) e (...) drogas de todo tipo. Ela fala inclusive de comprimidos, ecstasy, coca, etc. Não explica quem as conseguiu - diz Torres no áudio.
Ouça o áudio em espanhol na íntegra:
Fernando e corpo de Dealberto chegam até sexta-feira em voos separados
Morte no México
Em áudio, procurador mexicano diz que grupo usou ecstasy e cocaína antes da morte acidental de Dealberto
Família diz que corpo e Fernando devem voltar em voos separados até a próxima sexta-feira
Marina Andrade
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