2014 foi o ano do qual as pessoas adoraram reclamar no Facebook. Foi o ano que não terminava, o ano de saber demais a respeito das opiniões políticas daquele amigo de infância, o ano de escândalos de corrupção, de intolerância declarada, humilhação futebolística, grandes acidentes aéreos. 2014 foi também o ano em que a venda de discos de vinil na Grã-Bretanha atingiu o maior patamar desde 1996, o que parece um dado irrelevante diante do aquecimento global, do ministério da Dilma e da crise hídrica de São Paulo, mas não se engane: o crescente interesse pelos bolachões diz um bocado sobre o mundo de hoje e a chamada geração Y. Em 2014, eu comprei uma vitrola.
Colunistas
Carol Bensimon: Chiado
Um 2015 com música, paixão e um pouco de chiado