Entenda como foi o ataque à revista Charlie Hebdo
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Mais de 88 mil homens, helicópteros com visão noturna e cães farejadores fazem parte da megaoperação que busca os suspeitos do atentado ao jornal semanal francês Charlie Hebdo, segundo a CNN. Os policiais também estão engajados na proteção da população, já que o alerta de terrorismo foi elevado ao nível máximo e estendido para além de Paris.
A caçada aos irmãos Chérif e Said Kouachi, suspeitos de matarem 12 pessoas, se concentra na região da Picardia, no nordeste do país. A suspeita é de que eles estejam escondidos na cidade de Crépy-en-Valois, uma região de florestas a cerca de 60 quilômetros de Paris.
Nove pessoas foram detidas, mas as autoridades não informaram quais seriam as suas conexões com os irmãos Kouachi. Mais de 90 pessoas foram ouvidas pela polícia, segundo o Ministro do Interior da França.
As autoridades declaram dia de luto nacional e todas as bandeiras foram hasteadas a meio mastro em edifícios públicos na manhã desta quinta-feira. Ao meio-dia, o país manteve um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da publicação satírica. No começo da noite em Paris, as luzes da Torre Eiffel foram apagadas em homenagem aos 12 mortos.
O que aconteceu
Três homens atacaram a sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo, em Paris, matando pelo menos 12 pessoas. Os homens encapuzados, armados com fuzis Kalashnikov, entraram no escritório por volta do meio-dia (9h de Brasília) desta quarta-feira e abriram fogo, deixando 12 vítimas fatais - 10 jornalistas e dois policiais
Pelo menos cinco pessoas estão em estado grave. Após trocar tiros com a polícia, os terroristas fugiram do local em um carro dirigido por uma quarta pessoa em direção ao nordeste de Paris. As informações são do jornal The Guardian e da BBC News. Entre os mortos, estão o jornalista, cartunista e diretor do semanário, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e três cartunistas: Cabu, Wolinski e Tignous.
Charlie Hebdo é uma revista satírica semanal conhecida pelo envolvimento em polêmicas. Um dos seus últimos tweets foi uma charge do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. O semanário já havia sido alvo de outros atentados: em 2011, a sede foi incendiada após a publicação de charge sobre o profeta Maomé.
Al-Baghdadi representado em charge recente da revista
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Vídeo mostra terroristas executando policial na saída da sede:
Confira imagens do local do atentado:
* Zero Hora com agências