José Elvino Rangel de Silva faleceu no domingo, aos 67 anos. Natural de Palmeiras das Missões, no noroeste do Rio Grande do Sul, trilhou uma trajetória exemplar e de admiração no Grupo RBS.
Jubilado em cerimônia realizada em 2023, José Elvino atuou por 47 anos na empresa. Sua alegria preenchia os corredores da sede da Zero Hora, na esquina das avenidas Erico Verissimo e Ipiranga, e na RBS TV, no alto do Morro Santa Tereza, em Porto Alegre.
Radialista, motorista e responsável por almoxarifado, exerceu com maestria os cargos que ocupou durante sua exemplar trajetória profissional. Era carinhosamente conhecido como 21, apelido em referência ao seu “dedo a mais”.
Colega e amigo de José Elvino há 30 anos, Carlos Flores relembra a homenagem do Grupo RBS ao colocar uma foto da dupla na porta de um elevador do prédio corporativo.
— Nada mais propício ao 21, era um cara que abria portas dentro da RBS, que sempre foi referência, sinônimo de gentiliza e encantava com a sua risada única que levou ele a fazer participações em programas das rádios Atlântida e Farroupilha — conta Flores, que trabalhou ao lado de 21 na manutenção predial e na área de protocolo.
A contagiante alegria do trabalho não era diferente em casa. Para os familiares, era o “risadinha”, sinônimo de sorrisos e descontração, sempre bem-humorado e preparado para uma boa conversa ou para contar uma piada.
Visitar amigos e familiares era seu programa favorito para relaxar. E nos encontros, não podia faltar o tradicional churrasco.
— Ele não era muito de assar, era mais de comer mesmo. Era o risadinha, literalmente. Uma pessoa alegria, feliz, família. — conta a filha, Suzana Guedes da Silva.
Outra marca de José Elvino era a disposição e o zelo. Estava sempre pronto para ajudar quem lhe procurasse, “todos podiam contar com ele”, nas palavras da filha.
Além da saudade aos amigos, José Elvino Rangel da Silva deixa a filha, a neta Liz Guedes Pereira Rangel, a qual era seu grande amor, e o irmão Pedro Leonardo Rangel da Silva.