O juiz de Três Passos Marcos Luís Agostini dispensou uma das acusadas de participar da morte do menino Bernardo de estar presente nas audiências marcadas para os dias 26 e 27 de novembro, no Foro da cidade. Edelvânia Wirganovicz não precisará acompanhar os primeiros depoimentos de testemunhas de defesa. No entanto, a ré terá de ser conduzida às audiências que ocorrerão nas comarcas de Rodeio Bonito e Frederico Westphalen.
Edelvânia e Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, estão presas na Penitenciária Feminina de Guaíba. Também estão presos acusados de participação no crime o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, e o pai de Bernardo, Leandro Boldrini. O assassinato ocorreu em abril.
Caso Bernardo
Bernando Uglione Boldrini, 11 anos, foi encontrado morto no dia 14 de abril, após dez dias desaparecido. O corpo do jovem estava em um matagal, enterrado dentro de um saco, na localidade de Linha São Francisco, em Frederico Westphalen. O menino morava com o pai, o médico-cirurgião Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e uma meia-irmã, de 1 ano, no município de Três Passos.
O pai, a madrasta e uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz, respondem na Justiça por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. O irmão de Edelvânia, Evandro, também responde por ocultação de cadáver. O pai de Bernardo ainda é acusado por falsidade ideológica.