Segundo familiares, um problema que já havia sido admitido pela gestão passada se repete: os menores teriam que fazer as necessidades em sacolas plásticas dentro das celas e jogar no corredor, pois não haveria agentes suficientes para abrir e acompanhar até o banheiro. Um agente ainda é apontado por trazer celulares mediante pagamento de R$ 300 mais o valor do equipamento. Mas as constantes agressões, segundo familiares, seriam o real estopim da rebelião que incendiou o prédio da Fase em Pelotas na quarta-feira (15), como conta essa mãe:
"Ele vem reclamando de agressão, só que se a gente reclama para a direção, eles mandam para a Justiça e trancam visita", acusa ela.
De fato, o Ministério Público investiga um espancamento, feito por agentes, que teria durado sete horas no dia 16 de setembro. Três agentes já foram afastados em função dessa denúncia.
Gaúcha
Rebelião na Fase de Pelotas pode ter acontecido por maus tratos, acreditam familiares
Fase admite que há investigação sobre agente que serviria de traficante e outro que venderia celulares para menores apreendidos
Júlia Otero
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