A prefeitura de Santiago está à espera de um laudo ambiental junto à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O prefeito Júlio Ruivo (PP) diz que o governo municipal desativou o aterro, que fica no Rincão dos Viana, por não estar adequado ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Agora, a prefeitura espera a aprovação da chamada remediação, que apontará controle de chorume e de gases do local. Após conhecido o laudo da Fepam, a prefeitura irá avaliar os resultados da remediação e, com isso, determinar o que vai ser feito daqui pra frente na área de 15 hectares. O prefeito diz que o governo municipal estuda recuperar a área e, inclusive, minimizar eventuais danos ambientais ocasionados no local. No aterro sanitário, permanece a usina de reciclagem e a balança.
O aterro sanitário de Santiago está desativado há, pelo menos, 15 dias. O lixo doméstico já está sendo levado para o aterro de Santa Maria, na Região Central, e também para Marau, na Região Norte. A coleta e o transporte do material é feita pela empresa Ansus Serviços Ltda, vencedora de licitação e que atua no município desde 2012.
Gastos chegam a R$ 3 mi e coleta com contêineres para o centro
A prefeitura estima que serão gastos, por ano, R$ 3 milhões com o transporte e recolhimento de lixo doméstico. O valor corresponde para o transporte em média de 600 a 700 toneladas mensais. Em até 30 dias, inicia a colocação de 50 contêineres no perímetro central.