Foi assinado na tarde desta quinta-feira (13) o contrato para a construção do prédio que vai abrigar a sala sinfônica da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Agora é preciso sair a contratação no Diário Oficial, a ordem de início e, a partir daí, a empresa tem cinco dias úteis para começar os trabalhos. A expectativa da Secretaria de Obras é de que isso aconteça em 15 dias.
Esta é a terceira etapa da obra e a mais importante, porque vai erguer o prédio propriamente dito, que vai ficar ao lado da Câmara de Vereadores na Avenida Loureiro da Silva, mas dentro do Parque Maurício Sirotsky Sobrino. São mais de R$ 22 milhões investidos, dinheiro do Ministério da Cultura e contrapartida de R$ 5 do governo do Estado.
A empresa contratada para fazer a obra é a Cisal Construções Ltda, que é a mesma envolvida de Operação Kilowatt, que invetigou obras mal feitas e desvios de materiais em construções de escolas e outras obras do governo do Estado. No entanto, o secretário-adjunto de obras, João Carlos Almeida do Santos, disse que não há nenhum impedimento na contratação da empresa e que está tranquilo, pois a empresa ainda está sendo investigada, não há nenhuma condenação.
A licitação da terceira etapa da obra da Ospa demorou cerca de um ano e, segundo o secretário estadual da Cultura, Luiz Antonio Assis Brasil, foi bastante complicada por conta de impugnações de outras empresas candidatas. Por isso, a inauguração está prevista para 2016, e não mais na segunda metade deste ano, como foi incialmente previsto quando iniciaram as obras de fundações do prédio. O presidente da Ospa, Ivo Nesralla, vai pedir que a empresa contratada inicie as obras pela sala sinfônica para que a orquestra possa se mudar para sua sede antes da conclusão total do prédio. O presidente da Ospa espera que isso possa ocorrer em um ano.