Faltando uma semana para o início do ano letivo, a Escola Estadual Oscar Pereira, na zona sul de Porto Alegre, ainda aguardo reparos. O colégio ficou conhecido por ter sido investigado na Operação Kilowatt, da Polícia Civil, que apontou irregularidades em obras. Na escola, o telhado que deveria ter sido completamente trocado foi substituído em apenas 30%. Com a chuva da semana passada, novas goteiras foram observadas dentro da instituição. Na manhã desta segunda-feira (17), técnicos da empresa Cisal, responsável pela reforma inicial, voltaram ao colégio para uma nova vistoria, mas ainda sem obras.
Além da escola Oscar Pereira, outras quatro também precisam de reparos. O diretor-geral da Secretaria Estadual de Obras, Ederson Machado, garante que os consertos serão feitos antes do início do ano letivo. "As empresas [que fizeram as obras inicialmente] têm consciência que tem que refazer, isso está no contrato. No artigo 69 da Lei de Licitações, é bem claro que há reparo no caso de obras mal executadas. Mas são pequenos detalhes. A expectativa é que a gente conclua até o dia 20", explica Machado.
Na Escola Oscar Pereira, a Secretaria explica que a empresa irá limpar as calhas e modificar a estrutura caso a limpeza não seja suficiente. Também será construído um muro de proteção para os alunos na quadra esportiva.
Uma inspeção da Secretaria de Obras apurou que, de todas as reclamações recebidas de diretores de escolas, em 15 instituições se confirmou a necessidade de reparos. Em oito escolas os consertos já foram providenciados. Além da Oscar Pereira, ainda aguardam reparos as escolas Herófilo de Azambuja, Vale Aranha, Cachapuz de Medeiros, Francisco Antônio Vieira Caldas Jr. e Paulo da Gama.
Gaúcha
Escola de Porto Alegre investigada por obra irregular ainda não tem reparos
Paulo Rocha
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