A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) recorreu, nesta quarta-feira (09), da decisão judicial que determinou a suspensão da cobrança de pedágio na praça de Encantado, no Vale do Taquari. A ação movida pelo Ministério Público (MP) e aceita pela 2ª Vara Judicial da Comarca, nesta terça-feira (08), alega que desde que a administração das ERS-129 e ERS-130 - nos trechos entre Lajeado e Guaporé - foram entregues ao poder público o asfalto das pistas estão sem manutenção, sinalização e socorro médico e mecânico para os motoristas. O presidente da empresa, Luiz Carlos Bertotto, afirma que o decreto que determinou as atribuições da EGR não a obriga a prestar os serviços reivindicados, embora já estejam sendo oferecidos:
"A EGR vai prestar esse serviço de guincho e ambulância, que já vem sendo prestados pelo Corpo de Bombeiros e Samu, como já era feito em boa parte dos acidentes quando a iniciativa privada cuidava dessas estradas. Nós vamos mostrar para o judiciário que temos competência para fazer o que estamos fazendo e que os serviços já estão sendo contratados. O juiz também não levou em conta que nós reduzimos em cerca de 30% as tarifas que poderiam estar embutindo esse serviço e nós não prestá-los. Mas não é isso que a EGR quer", alega.
Bertotto destacou ainda que os serviços reivindicados pelo MP estão sendo providenciados. A tarifa foi reduzida em 25% desde que a EGR passou a administrar as rodovias, caindo para R$ 5,20. A cada dia a cobrança, a empresa deixa de arrecadar aproximadamente R$ 33 mil. A ação civil pública movida pelo MP é contra a EGR e o Estado; no entanto, a Procuradoria-Geral do Estado diz que ainda não foi notificada.
Gaúcha
EGR recorre da decisão que suspendeu cobrança de pedágio em Encantado
Prejuízo para o Estado é R$ 33 mil por dia
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