Mesmo que a adesão a greve do magistério seja parcial, as aulas na manhã desta terça-feira (27) foram afetadas na maioria das escolas visitadas pela reportagem da Rádio Gaúcha. Em algumas delas, havia professores, mas quem não compareceu foram os alunos.
A maior escola do Estado, a Júlio de Castilhos, não divulgou balanço de adesão, mas garantiu que não foi possível preencher nenhuma das turmas, já que mesmo com a presença de parte dos professores, os alunos não apareceram. Foram realizadas aulas de revisão do conteúdo e oficinas, para atender os estudantes que foram às aulas.
No Instituto Flores da Cunha, apenas 15 professores dos turnos da manhã e da tarde, de um total de 160, aderiram à greve. Todas as turmas tiveram aula, com exceção de algumas disciplinas lecionadas pelos educadores que estão paralisados. Na média, os alunos estão tendo quatro períodos, quando o normal é seis. Outro problema registrado na escola foi a falta de do Ensino Médio. Em uma das classes de 35 alunos, somente seis compareceram nesta terça-feira (27).
Na escola Alcides Cunha, os cerca de 1,8 mil alunos, nos três turnos, estão sem aula. A Rio Branco, também não terá aula nesta terça-feira. Educadores realizam uma reunião às 13h30 para definir adesão ao movimento. Na escola Protásio Alves, 98% dos professores aderiram à greve. Pela manhã, quatro professores compareceram para dar aula, mas apenas três alunos estiveram presentes.
O Cpers ainda não divulgou balanço do número de escolas que paralisaram. A Secretaria Estadual da Educação divulgou levantamento do primeiro dia de greve. Do universo de 2.574 escolas, foram pesquisadas 1.478. Destas, apenas 0,47% paralisaram totalmente as atividades e 7,37%, parcialmente.
Gaúcha
Greve do magistério: mesmo com adesão parcial, maioria das escolas da Capital não teve aulas pela manhã
Maior escola do Estado, a Júlio de Castilhos teve atividades de revisão aos poucos alunos que compareceram ao local
Maria Eduarda Fortuna
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