
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados está no Rio Grande do Sul para eventos da igreja evangélica. O pastor Marco Feliciano, do PSC de São Paulo, esteve na noite desta sexta-feira em Gravataí, na Região Metropolitana. O parlamentar participou da inauguração da Catedral do Avivamento, Assembleia de Deus, no bairro Parque dos Anjos. A pregação durou cerca de duas horas, sempre falando de improviso. Apenas nos últimos dez minutos, disse que passaria a falar como deputado e não mais como pastor. Admitiu que temia visitar Porto Alegre durante a campanha eleitoral, porque havia uma candidata que era madrinha dos gays, numa referência sem citar nomes à deputada Manuela D'Ávila, do PC do B. Afirmou que depois que foi lembrado em pesquisa eleitoral para presidência da República, acabaram as perseguições durante os trabalhos na comissão.
" A Comissão de Direitos Humanos agora anda de vento em popa", brinca o pastor.
Cerca de duzentas pessoas acompanharam a pregação de Feliciano, que chorou durante o ato religioso. Em seguida, em entrevista à Rádio Gaúcha, disse que o projeto que autoriza a "cura gay", termo que ele não utiliza, será votado na comissão na semana que vem. O parlamentar, que tem sido alvo de protestos de movimentos sociais, criticou a imprensa.
"A mídia cria factoides. Ela derruba uma pessoa", disparou Feliciano
Ao fim da pregação, Marco Feliciano pediu aos fiéis que comprassem seus CDs e DVDs, no valor de cem reais.