A sexta-feira é de reconstrução e avaliação dos danos causados pelo temporal no Setor Estiva, na Reserva Indígena do Guarita, localidade de Redentora, noroeste do Estado. Cerca de 150 indígenas desabrigados estão alojados em uma escola da cidade, na Igreja Católica e alguns estão acampados na área da Reserva. Eles receberam da Defesa Civil, roupas, alimentação e colchões.
Na tarde desta sexta-feira, a Defesa Civil e a Prefeitura de Redentora fizeram uma reunião para avaliar os estragos e encaminhar auxílio às famílias da Reserva Indígena do Guarita.
- Já distribuímos mais de 10 rolos de lona preta, para cobrir o telhado das casas danificadas. As famílias que tiveram suas residências totalmente destruídas vão continuar abrigadas no ginásio de esportes - salienta o coordenador regional da Defesa Civil, sargento Lauro Brites Lopes.
Lopes observa que doações podem ser realizadas na Assistência Social de Redentora.
- No momento precisamos de roupas, colchões e alimentos não perecíveis. Móveis e materiais de construção também são aceitos - reforça.
No temporal, 18 pessoas ficaram feridas. Elas foram encaminhadas ao Hospital Santo Antônio, em Tenente Portela. Dentre eles, duas crianças, de três e seis anos, e um jovem, de 20 anos, sofreram fraturas expostas.
Segundo o hospital, a criança mais nova e o jovem passaram por cirurgia na madrugada desta sexta-feira e já estão em quartos no hospital. O estado de saúde deles é estável. Outras 15 pessoas foram atendidas durante a noite, mas foram liberadas.
De acordo com a Brigada Militar, 45 casas, uma igreja, uma escola e um posto de saúde foram danificados. Cerca de 150 indígenas desabrigados foram encaminhados ao ginásio de esportes da cidade, que fica a 13 quilômetros do centro de Redentora.
O Setor Estiva está localizado ao lado da rodovia Redentora-Miraguaí (ERS-330).