As 10 guaritas derrubadas durante a madrugada na praia do Cassino, em Rio Grande, no sul do Estado, em função da maré alta, começaram a ser reerguidas. O trabalho só pode ser feito a partir da metade da tarde desta quinta-feira, quando a água voltou a seu nível normal.
Funcionários da Secretaria Especial do Cassino (SEC) em conjunto com integrantes da Operação Golfinho foram os responsáveis pela recuperação. Cinco delas precisaram ser reconstruídas, já que foram danificadas com a queda. Algumas barracas foram montadas provisoriamente para dar continuação ao serviço de salvamento.
Segundo o tenente Gesimar Xavier, auxiliar administrativo do Polo do Cassino da Operação Golfinho, as guaritas atingidas vão do centro do Cassino até a barra, em uma faixa de cerca de oito quilômetros.
De acordo com o professor do Laboratório de Oceanografia Geológica da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), Lauro Calliari, o fenômeno que atingiu a região é chamado de "maré meteorológica", comum na costa do Rio Grande do Sul.
- O que está acontecendo na costa sudeste sul do Brasil é a passagem de um ciclone-extratropical que se formou ao sul do Uruguai e vai migrando para norte passando pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e com efeitos até no Rio de Janeiro. Mas a subida do mar é devida a vários fatores: ventos fortes de sul, arrebentação de ondas grandes de sul e pressão atmosférica mais baixa associada ao ciclone.
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