O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, entregou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) na tarde desta segunda-feira a documentação com os esclarecimentos sobre o reajuste das tarifas de ônibus da Capital. O Ministério Público de Contas (MPC) havia encaminhado na quarta-feira passada, ao conselheiro do TCE Iradir Pietroski, um pedido para que seja emitida medida cautelar prevendo novos critérios no cálculo do reajuste das passagens. Atualmente, a tarifa está em R$ 2,85.
Dois pontos de destaque do pedido do MPC são o questionamento ao uso da frota reserva das empresas no cálculo da passagem e o impacto que a lei de desoneração da folha de pagamento deve causar na tarifa, reduzindo-a. De acordo com Cappellari, a desoneração será aplicada no próximo reajuste, já que a Lei Federal 12.715/2012 entrou em vigor no dia 1º. Hoje, ela repercutiria em uma redução de R$ 0,11 no preço da passagem. Quanto à frota reserva, Cappellari defende sua inclusão no cálculo:
- Há uma série de situações em que é preciso usar a frota reserva. No Jogo contra a Pobreza, na Arena, por exemplo, os 18 ônibus T2 passaram para 35 veículos na linha especial T2 Arena.