
A tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul em 2024 deixou um rastro de destruição. De acordo com relatório produzido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), 90% do Estado foi afetado e mais de 500 mil pessoas ficaram desabrigadas. Os prejuízos estimados totalizaram R$ 88,9 bilhões, com 69% dessa quantia impactando o setor produtivo. Além disso, houve perdas significativas na infraestrutura, no meio ambiente e nos setores sociais.
Diante desse cenário, a Randoncorp – multinacional brasileira referência em soluções para mobilidade – reafirmou seu compromisso com o Rio Grande Sul, onde iniciou sua história há mais de 75 anos.
– Desde o início da crise climática no Rio Grande do Sul, Randoncorp e Instituto Elisabetha Randon (IER) atuam em conjunto para mitigar as consequências da tragédia que atingiu o Estado. Os esforços foram direcionados às cidades em que o grupo tem atuação e que foram impactadas, bem como a outras regiões fortemente atingidas pelas enchentes – explica a diretora-presidente do Instituto Elisabetha Randon (IER) e gerente corporativa de responsabilidade social da Randoncorp, Maurien Randon Barbosa.
Na prática, a Randoncorp, com recursos próprios e de parceiros, estruturou quatro frentes de atuação que têm norteado iniciativas e seguem como prioridades dentro do grupo. São elas: impacto social, apoio a escolas, fomento à indústria e ao empreendedorismo e infraestrutura rodoviária.
Pilares essenciais
O impacto social, além do apoio aos mais de 300 colaboradores e familiares desde o início da crise climática, se traduz na atuação junto às comunidades em diversas regiões gaúchas. Exemplos nesse sentido são o suporte logístico na destinação de donativos e a organização de voluntários em regiões impactadas, que dedicaram mais de 100 horas em oito finais de semana entre maio e julho de 2024.
O apoio a escolas impactadas é outro dos compromissos da Randoncorp com o Estado. Isso porque valorizar a educação sempre foi um direcionador da atuação social da empresa.
– Destinamos recursos financeiros, próprios e advindos de doações de parceiros e da comunidade, para contribuir com a aquisição de equipamentos e materiais didáticos, além de promover ações visando a capacitação docente para o acolhimento psicológico dos estudantes. As escolas beneficiadas atendem a alunos de São Leopoldo, município que foi bastante prejudicado pelas chuvas e onde residem muitos de nossos colaboradores, ligados à empresa Controil, unidade da Frasle Mobility – afirma a executiva.
O pilar de fomento à indústria e ao empreendedorismo, por sua vez, visa contribuir com a recuperação econômica do Rio Grande do Sul. Para restabelecer a saúde financeira de um Estado devastado, a Randoncorp entende que é fundamental incentivar, a partir de parcerias com agentes importantes da economia, outras empresas a se reerguerem.
Por meio do Instituto Elisabetha Randon (IER) e em parceria com o Sebrae RS, por exemplo, a Randoncorp atua no apoio a pequenos e médios negócios atingidos pelas enchentes. Enquanto pelo programa SebraeTec, 15 empresas do setor metalmecânico de São Leopoldo e arredores receberam consultoria estratégica e recursos financeiros para recomeçar.
Por fim, inúmeras pontes foram severamente impactadas pelos eventos climáticos, exigindo esforço coletivo para atender regiões afetadas. Desde o início, a Randoncorp se mobilizou e atuou na reconstrução destas. Um dos marcos recentes nesse sentido foi a entrega de 11 pontes novas em comunidades da Serra Gaúcha e do Vale do Taquari.
– Mais do que alternativas viárias, as pontes visam ampliar e fortalecer conexões entre diferentes cidades e regiões gaúchas, permitindo às comunidades retomar a autonomia e o desenvolvimento. Além de garantir o direito de ir e vir das pessoas, elas contribuem com a circulação de mercadorias, o melhor escoamento da produção de agricultores familiares e a retomada, também, da economia desses municípios – diz Maurien.
Sempre em frente
Ao contribuir para a reconstrução econômica e social do Rio Grande do Sul, a Randoncorp fortalece, consequentemente, seu propósito de conectar pessoas e riquezas, gerando prosperidade. A mobilidade, nesse contexto, vai além do transporte: é caminho para reerguer vidas, empresas e comunidades inteiras.
– O Rio Grande do Sul é resiliente, e o povo gaúcho vem mostrando, todos os dias, sua capacidade de união e recuperação. Entendemos que o Estado e a União devem assumir o papel de liderança no processo de reconstrução, sempre dialogando e estabelecendo parcerias com as empresas e a sociedade civil. Para restabelecer a saúde financeira de um Estado devastado em tantos setores, é fundamental incentivar e fomentar a indústria e o empreendedorismo para o processo de recuperação da economia regional – conclui Maurien.