
Investindo permanentemente na manutenção e ampliação da rede de saneamento do Rio Grande do Sul, a Corsan mostra que está atenta a todos os detalhes. Depois de promover reparos ou quaisquer obras, a companhia cuida da repavimentação das vias, um trabalho que vai muito além de máquinas nas ruas. É no Laboratório de Análises de Solos e Asfalto que os técnicos colocam à prova a qualidade dos materiais e definem detalhes importantes como nível de compactação ou granulação dos compostos.
– Entender a particularidade dos terrenos em que a Corsan vai intervir é fundamental para garantir a excelência da operação e resultados cada vez mais confiáveis na recomposição dos pavimentos – explica o diretor de Operações da Corsan, José João Jesus da Fonseca.
As unidades ficam em Canoas, que atende Região Metropolitana e Litoral, e Bento Gonçalves, responsável pelas regiões Nordeste e Planalto. O laboratório permite testes avançados em reaterros e repavimentações das obras de saneamento – são cerca de 750 análises mensais, dobrando a quantidade feita anteriormente em um laboratório parceiro.
A iniciativa inédita na companhia ajuda a elevar os padrões de qualidade e a eficiência dos serviços prestados à população. Por isso, dois novos centros devem entrar em operação nos próximos meses, nas cidades de Rio Grande e Santa Maria. Ao todo, a Corsan fará um aporte de R$ 2,4 milhões em quatro unidades do laboratório.
Análises técnicas
Os estudos feitos em laboratório são complementares aos ensaios realizados ainda em campo. Tudo começa com a coleta de amostras no local de intervenção, para posterior envio à análise. Equipado com tecnologia de ponta e pilotado por laboratoristas de solo e asfalto com experiência no controle de qualidade de pavimentos, o centro permite um estudo detalhado de diversos materiais utilizados nas obras – como brita, areia e asfalto –, além da classificação dos solos, para garantir que as fundações estejam de acordo com as normas técnicas.
É nesta etapa que são avaliados parâmetros como umidade, distribuição dos grãos de um solo (granulometria), nível de compactação e densidade, entre outros. Só depois disso é definida a matéria-prima adequada para cada obra.
– Realizar o reaterro e a repavimentação das vias é essencial para garantir a qualidade do trabalho e a confiabilidade das recomposições do pavimento, aprimorando a estabilidade e durabilidade dos solos – destaca Fonseca.
O cuidado se traduz em qualidade no serviço entregue à população. Segundo o diretor de Operações, a análise minuciosa diminui o tempo de obstrução das vias, aprimora a qualidade do pavimento para o tráfego de veículos e pedestres e amplia a segurança estrutural das ruas. Isso acontece porque os testes feitos em laboratório permitem identificar possíveis problemas, agindo rapidamente nas correções ou mesmo evitando que eles aconteçam. Desta forma, o processo reduz transtornos e retrabalhos.
Para completar, a companhia acredita e investe, permanentemente, na capacitação e treinamento das equipes que atuam nos trabalhos de reaterro, seguindo normas técnicas e boas práticas da engenharia.
– Estamos estudando a implantação de usina própria de asfalto, para aprimorar a qualidade e agilidade dos serviços, além do beneficiamento do solo com o reaproveitamento do material escavado, contribuindo com o meio ambiente – antecipa Fonseca.
O avanço é fruto da expertise trazida pela Aegea – controladora da Corsan desde julho de 2023 -, aliada ao objetivo da companhia de realizar estudos, projetos, construções, operações, exploração e ampliação dos serviços públicos de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário no Estado. Atualmente, a empresa atua em 317 municípios, onde atende a cerca de 6,5 milhões de gaúchos.
O investimento no Laboratório de Análises de Solos e Asfalto faz parte do propósito da Corsan de ir além do básico, contribuindo para a ampla transformação socioambiental das comunidades onde está inserida, promovendo saúde e qualidade de vida à população, além da estruturação para o desenvolvimento econômico sustentável das cidades. Nesse contexto, R$ 15 bilhões serão investidos até 2033, com foco na operação e qualificação da infraestrutura de abastecimento de água e expansão do sistema de esgotamento sanitário, prazo estabelecido para a universalização dos serviços de saneamento no Brasil.