Os dias se amontoam no confinamento. Uma terça-feira pode ter cara de sábado, um feriado pode passar despercebido. Os papéis também se misturam: na mesma hora, alguém precisa atuar como pai e empregado, como mãe e empresária. Para quem está em teletrabalho a fim de evitar os riscos de contágio pelo coronavírus, é como se vivêssemos a sina do protagonista do filme Feitiço do Tempo (1993), aquela deliciosa comédia em que Bill Murray interpreta um meteorologista condenado a reviver, sabe-se lá até quando, o mesmo dia.
Saúde mental
Como dividir o tempo entre família, trabalho e, se der, lazer
O distanciamento social forçou um rearranjo nas agendas e nos papéis de cada um. Sete pessoas contam como lidam com a situação. Há perrengues e estresse, mas também descobertas e leveza
Ticiano Osório
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