O tenista sérvio Novak Djokovic alcançou a quarta semifinal olímpica da carreira, nesta quinta-feira (1º), ao derrotar o grego Stefanos Tsitsipas, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/3), nos Jogos Olímpicos de Paris. Mas o sonho da inédita medalha de ouro ganhou mais um obstáculo: dores no joelho direito, que o incomodaram bastante durante o jogo, a ponto de ser atendido pelo médico.
— Estou muito preocupado, para ser sincero. Eu não sei o que dizer. A dor foi muito forte durante dois games depois do ocorrido (atendimento). Não sei se escorreguei ou o que aconteceu — disse Djokovic, que possui a medalha de bronze conquistada em Pequim 2008.
O sérvio demonstrou muita apreensão com as dores.
— Parecia Roland Garros, onde consegui encerrar a partida, só para depois descobrir que a lesão era grave. Peço a Deus para que tudo fique bem — disse o jogador, que sempre provoca a organização por não permitir manifestações religiosas, ao exibir a medalha de Jesus Cristo.
Djokovic vai passar por exames médicos nesta sexta-feira antes de enfrentar o italiano Lorenzo Musetti, que bateu o alemão Alexander Zverev nas quartas, com um duplo 7/5. A partida está prevista para as 14h (horário de Brasília) desta sexta-feira.
A outra semifinal ocorre horas antes, às 8h30min, e terá o espanhol Carlos Alcaraz contra o canadense Félix Auger-Aliassime.
Aposentadoria
Depois de ser eliminado na chave de simples, o britânico Andy Murray caiu nas duplas, junto com Daniel Evans, com derrota para os norte-americanos Taylor Fritz e Tommy Paul, por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/4. Este foi o último jogo oficial de Murray.
Duas vezes campeão olímpico e ex-número 1 do mundo, Murray teve uma emocionante despedida em Wimbledon e nesta quinta-feira iniciou a aposentadoria.
"Eu nunca gostei de tênis mesmo", brincou o jogador em suas redes sociais.