O governador de Osaka, prefeitura ao oeste do Japão, Hirofumi Yoshimura, reafirmou nesta sexta-feira (2) sua decisão de não receber o revezamento da tocha olímpica na cidade em razão do aumento de casos de covid-19, embora ainda não haja uma decisão oficial.
— Sentimos muito pelos portadores da tocha, mas não faremos o revezamento nas ruas de Osaka. Falaremos com os organizadores da Tóquio-2020 para ver outras possibilidades — disse Yoshimura.
A presidente do comitê organizador dos Jogos, Seiko Hashimoto, disse em entrevista coletiva que a decisão sobre o revezamento da tocha em Osaka ainda estava sendo discutida.
— Queremos chegar a uma conclusão o mais rápido possível, mas as negociações continuam. Todos nós temos que ser flexíveis para nos adaptarmos à evolução dos evento — afirmou a dirigente.
Os Jogos Olímpicos acontecerão de 23 de julho a 8 de agosto em Tóquio, depois de um ano de atraso devido à pandemia. O revezamento da tocha olímpica começou em 25 de março em Fukushima (nordeste) e cruzaria a prefeitura de Osaka entre 13 e 14 de abril, partindo da cidade de Sakai e terminando na cidade de Osaka.
A organização dos Jogos publicou uma série de regras muito rígidas para poder realizar o evento apesar do coronavírus. No entanto, vários eventos-teste tiveram que ser adiados, e é possível que a Copa do Mundo de saltos ornamentais, programada para ocorrer de 18 a 23 de abril, tenha que ser cancelada, anunciou a agência de notícias japonesa Kyodo nesta sexta-feira.
O evento que é classificatório para os Jogos Olímpicos é organizado pela Federação Internacional de Natação (Fina), que supervisiona a competição. A presidente do comitê organizador, Seiko Hashimoto, disse que ainda não tomou uma decisão sobre a realização ou não da competição.
* AFP