
Um perfil de análise de futebol nas redes sociais apontou que o grupo do Inter é o mais difícil da Libertadores e o do Grêmio, o mais fácil da Copa Sul-Americana. O levantamento foi apresentado pelo DataFut, com base no ranking da Opta, um banco de dados e estatísticas esportivas. Veja abaixo o ranking completo.
Segundo o DataFut, o Grupo F, que tem Inter, Bahia, Nacional-URU e Atlético Nacional-COL soma 80,42 pontos no critério da Opta. Ele é seguido pelas chaves G (Palmeiras, Bolívar, Sporting Cristal e Cerro Porteño) e B (River Plate, Independiente del Valle, Universitario-PER e Barcelona-EQU).
No caso do Grêmio, só o Grupo H, com Atlético-MG, Caracas, Cienciano e Iquique, tem pontuação inferior. O levantamento aponta que a chave do Tricolor, que tem Godoy Cruz, Sportivo Luqueño e Atlético Grau-PER, soma 75,95 pontos.
A curiosidade do ranking é que o terceiro mais complicado é da Sul-Americana. O grupo que conta com América de Cali, Huracán, Racing-URU e Corinthians está acima das demais chaves da Libertasores em termos de dificuldade.
Como funcionam os cálculos
O Power Ranking da Opta é um sistema que possui quase 14 mil times no mundo, de 180 países e 400 ligas. Ele varia de 100 (o melhor time) até zero (o pior) e é atualizado diariamente. O sistema é baseado no que se costuma chamar de "elo hierárquico”, um conceito usado em vários esportes.
O cálculo é relativamente simples. Após cada jogo, os pontos de classificação são trocados entre as equipes, dependendo do resultado. Por exemplo, o time A tem como elo 2,5 mil pontos, e o B, 2 mil. Se o time B vencer por 1 a 0, ele retira 10 pontos do adversário e pega para si. Se forem dois gols, trocam 20 pontos, e assim por diante.
Essa diferença do elo entre as equipes serve como um preditor para uma partida, e a classificação vai ser atualizada jogo a jogo com base na probabilidade de a equipe vencer e no resultado real da partida. No longo prazo, o sistema se adapta, e uma equipe inicialmente subestimada terá força representada no sistema caso consiga bons resultados.
Para chegar ao ranking, o modelo adota a transformação de potências, uma técnica de transformação de dados usada para estabilizar a variância e fazer com que os dados fiquem mais semelhantes a distribuições.
Ranking dos grupos da Libertadores e Sul-Americana
- Libertadores — Grupo F (Nacional-URU, Inter, Atlético Nacional-COL e Bahia) — 80,42
- Libertadores — Grupo G (Palmeiras, Bolívar, Sporting Cristal e Cerro Porteño) — 79.22
- Sul-Americana — Grupo C (América de Cali, Huracán, Racing-URU e Corinthians) — 79.00
- Libertadores — Grupo B (River Plate, Independiente del Valle, Universitario-PER e Barcelona-EQU)— 78.85
- Libertadores — Grupo E (Racing, Colo-Colo, Fortaleza e Bucaramanga-COL) — 78.70
- Libertadores — Grupo D (São Paulo, Libertad, Talleres e Alianza Lima) — 78.68)
- Libertadores — Grupo C (Flamengo, LDU, Táchira e Central Cordoba-ARG) — 78.05
- Libertadores — Grupo A (Botafogo, Estudiantes-ARG, Universidad de Chile e Carabobo) — 77.75
- Libertadores — Grupo H (Peñarol, Olimpia, Vélez e San Antonio Bulo Bulo) — 76.68
- Sul-Americana — Grupo A (Independiente-ARG, Guaraní-PAR, Potosí e Boston River) — 76.28
- Sul-Americana — Grupo B (Defensa y Justicia, Universidad Católica-EQU, Cerro Largo-URU e Vitória) — 76.28
- Sul-Americana — Grupo G (Lanús, Vasco, Puerto Cabello e Melgar) — 74.75
- Sul-Americana — Grupo E (Cruzeiro, Palestino, Unión-ARG e Mushuc Runa) — 75.70
- Sul-Americana — Grupo F (Fluminense, Unión Española-CHI, Once Caldas e San José) — 74.70
- Sul-Americana — Grupo D (Grêmio, Godoy Cruz, Sportivo Luqueño e Atlético Grau-PER) — 74.95
- Sul-Americana — Grupo H (Atlético-MG, Caracas, Cienciano e Deportes Iquique) — 71.12
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