De um lado, um quarterback vencedor de Super Bowl. Do outro, um estreante em playoffs. O resultado mostrou que o futebol americano é muito mais do as campanhas das equipes na temporada regular. No último duelo do Wild Card, o Los Angeles Rams (10-6), de Matthew Stafford, venceu o Minnesota Vikings (14-3), de Sam Darnold, por 27 a 9.
A partida desta segunda-feira (13) ocorreu no State Farm Stadium, em Arizona, pois a cidade de Los Angeles está sofrendo com os incêndios na região. O estádio estava dividido entre as torcidas, mas foram os fãs dos Rams que puderam celebrar no fim. Na rodada divisional, a franquia viajará para a Filadélfia, onde enfrentará os Eagles.
A franquia de Los Angeles abriu o placar na primeira campanha ofensiva. Stafford acionou seus recebedores e ainda contou com um erro do defensor dos Vikings, que fez uma falta, mantendo o ataque de Los Angeles em campo. Na sequência, belo passe do quarterback para Kyren Williams receber livre na end zone.
As pontuações seguintes foram de chutes. Os dois times colocaram três pontos no placar, deixando os Rams na frente por 10 a 3, no início do segundo período. Darnold não fez um primeiro tempo de encher os olhos e até uma interceptação lançou, nas mãos de Cobie Durant.
A situação piorou com um fumble sofrido pelo quarterback dos Vikings. A bola ficou viva após a pancada e Jared Verse levou a bola até a end zone para ampliar para 17 a 3. A vantagem ficou ainda maior antes do intervalo. Darnold não conseguiu avançar e o ataque dos Rams anotou mais um touchdown, com Davis Allen, em mais um passe preciso de Stafford.
Na volta do intervalo, a situação seguiu complicada para o quarterback de Minnesota, que foi derrubado seis vezes no primeiro tempo. Los Angeles aumentou o placar para 27 a 3 com mais um chute. Somente na metade do terceiro quarto que os Vikings entraram na end zone pela primeira vez, com T.J. Hockenson, e alcançaram nove pontos.
No último quarto, a narrativa foi simples. Os Rams gastaram tempo no relógio, enquanto os Vikings forçaram passes, com a maioria deles sem sucesso. A pressão no quarterback e a boa marcação dos defensive backs foram fundamentais ao longo do jogo.