
Após o bicampeonato do Gauchão de Futsal, conquistado na noite de terça-feira sobre a ACBF, nos pênaltis, a direção do Atlântico, de Erechim, não perdeu tempo para pensar a temporada 2022. O clube vai manter a base campeã, e pretende anunciar nesta quinta-feira a vinda de mais seis atletas: um goleiro, um fixo, dois alas e dois pivôs. O Atlântico já havia sido campeão do Gauchão de Futsal em 2019.
O supervisor do Atlântico Futsal, Elton Dalla Vecchia, conta que 12 jogadores já têm contratos renovados desde outubro, além do técnico Thiago Raupp. Cinco devem ser dispensados e, com a chegada dos novos seis, o grupo de 2022 terá 18 atletas para o Gauchão, Supercopa Gaúcha e Liga Nacional de Futsal.
A reapresentação será dia 20 de janeiro, sendo que, em fevereiro e março, o time deve disputar torneios preparatórios. A Liga Nacional começa em março, e o Gauchão, no mês seguinte.
Além do título gaúcho, o clube de Erechim levou quatro troféus após a final de terça-feira: Thiago Raupp, melhor técnico; Suelton e Serginho, melhores alas (direita e esquerda, respectivamente); Allan o melhor fixo; e os goleiros João Paulo e Trevisan, como defesa menos vazada (33 gols).
— O campeonato que a gente fez, melhor campanha da história do Atlântico, a taça e as premiações foram a coroação deste grande ano — disse Raupp.
Após o empate em 2 a 2 no jogo de ida, em Carlos Barbosa, a segunda partida da final, terça-feira, em Erechim, foi dramática. Com menos de 2min, a ACBF abriu o placar. Dener recebeu como pivô, puxou para o pé esquerdo e bateu cruzado, sem chances ao goleiro Tiago.
O empate veio ainda na primeira etapa, aos 12min, em jogada ensaiada do Atlântico. Após finalização cruzada, Guto antecipou a defesa e desviou para as redes. Em jogo movimentado e com boas chances para os dois lados, o resultado se manteve.
Na segunda etapa, a partida mudou de característica, sendo mais truncada e sem tantas finalizações. Na reta final do confronto, Pedro Rei foi expulso após receber o segundo cartão amarelo e a ACBF precisou segurar o Atlântico durante dois minutos com um atleta a menos em quadra. Eficiente na marcação, o time laranja conseguiu suportar a pressão e levou o duelo para a prorrogação, onde permaneceu empatado.
A decisão foi para os pênaltis. Pela ACBF, Rocha e Fernando converteram as duas primeiras cobranças, mas Dener cobrou por cima do gol. Jhow ainda marcou o quarto, mas o Atlântico teve 100% de aproveitamento, com Tiago, Jé, Ricardo, Allan e Serginho, o que garantiu o título.