Há três anos no Bayer Leverkusen, o lateral-esquerdo Wendell, que se destacou no Grêmio entre 2013 e 2014, se diz plenamente adaptado ao futebol alemão. O cearense de 23 anos sonha com uma chance na Seleção de Tite. Mas reconhece que a concorrência com Marcelo e Filipe Luís em sua posição é duríssima.
– A gente sabe que é difícil. Já fui lembrado, trabalhei com o Tite e tive um aprendizado enorme. Tenho esperança em receber uma chance. Mas não agora, talvez no futuro. Eles (Marcelo e Filipe) estão muito bem, sempre chegando em final e semifinal da Liga dos Campeões. O Brasil tem ótima safra de laterais, a concorrência é grande – diz Wendell, desde Leverkusen, via telefone a ZH.
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O lateral, que chegou a ser especulado na Roma e na Inter de Milão no início do ano, diz não ter recebido propostas para deixar a Alemanha. Conta que, na Bundesliga, a maior dificuldade foi se adaptar à dinâmica de jogos e treinos, mais exigente do que no Brasil.
O ex-jogador do Grêmio conta que mantém contatos frequentes com o atacante Luan, que foi seu companheiro no Grêmio e está na mira de equipes italianas. E fala como é a transição de um jogador do futebol brasileiro para o europeu.
– É um sonho de criança sendo realizado. A gente que é moleque, joga no videogame e ouve a música da Liga dos Campeões, sonha com isso. Não deve ser diferente com o Luan. Ele está fazendo um grande ano no Grêmio. Alguma hora ele vai sair. E quando chegar aqui vai se adaptar rápido. Estou ansioso para vê-lo jogando na Europa – observa o ex-lateral gremista.
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Adriano de Carvalho
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