A atuação do Grêmio esteve muito longe de permitir que a nação gremista comece a sonhar com o título da Libertadores. Evidentemente, os desfalques e a falta de entrosamento – com a ausência do meio-campo inteiro – promoveram esse desencontro do Tricolor em relação às suas atuações do ano que passou.
Mas a qualidade técnica dos jogadores, dentro do contexto da partida, da competição e do adversário, foram suficientes para que o time retorne da Venezuela com três importantes pontos.
Reconheço, também, a fragilidade do adversário, que mesmo assim teve algumas chances de sair na frente do placar, logo no início da partida. Tenho convicção de que, na Arena, o Tricolor terá uma fácil vitória. Enfim, o que importa mesmo é o resultado e a liderança do grupo, mas devemos ficar atentos com o futuro.
Alguns jogadores tiveram muito boa participação, especialmente Ramiro, de grande atuação aparecendo em todos os lugares do campo, marcando, defendendo e atacando.
Segurança na defesa
Kannemann jogou visivelmente descontado, com cautela, e Rafael Thyere fez boa partida, assim como Léo Moura, autor do primeiro gol tricolor. Michel também teve boa atuação, e os demais, dentro de uma regularidade, sem destaques individuais. Com os reforços de Bruno Rodrigo e Gastón Fernández, o elenco ganha força.
O Grêmio começa a Libertadores assumindo a liderança de seu grupo, o que é sempre importante.
*Diário Gaúcho