A partir de agora, o Caxias projeta manter a boa fase e, se possível, a vice-liderança do Gauchão. Pela frente, terá o São José-PoA, nesta sexta-feira, às 19h30min, no Estádio Passo D’Areia. Conservar esse momento depende de um fator bem específico.
– Tem que ter humildade. A manutenção disso é trabalho, respeito e falar pouco. Isso que pregamos no vestiário. Não ganhamos nada e precisamos conseguir o objetivo – afirma o volante Elyeser.
A mensagem transmitida pelo técnico Luiz Carlos Winck foi bem recebida pelo grupo. O comandante prefere deixar qualquer questionamento feito na pré-temporada, como relatou o lateral-direito Thiago Machado nesta semana, para ser respondido dentro das quatro linhas.
– A resposta minha e deles (jogadores) tem que ser dentro de campo. Não temos que responder publicamente o que A ou B possam ter colocado em relação ao nosso grupo. Estamos provando dentro de campo que somos uma bom time. Não somos melhores que ninguém. Respeitando as demais, é assim que vamos continuar trabalhando – destaca o treinador.
O duelo desta sexta tem um desafio bem peculiar: o único gramado sintético do Gauchão. Situação que preocupa a comissão técnica e é criticada pelo técnico grená:
– É bem diferente. Não se sabe para onde a bola vai quando quicar ou a velocidade enquanto rola. Procuramos passar para eles isso. O gramado do São José é mais duro. Está mais um carpete do que grama sintética.
Ao mesmo tempo, os atletas não querem que a situação venha a ser desculpa para qualquer resultado negativo. O foco é passar por cima dessa dificuldade e pontuar em Porto Alegre.
– Não podemos achar que o sintético será um empecilho. Se nós fizermos aquilo que estamos produzindo nos outros jogos, com certeza vamos trazer um resultado positivo – acredita Elyeser.