O gaúcho Roberto Schmits, 47 anos, não chegou à final da prova de fossa masculina no tiro esportivo (ou tiro ao prato) dos Jogos Olímpicos. Na segunda etapa classificatória, disputada na manhã desta segunda-feira, Schmits não repetiu o bom desempenho de domingo e terminou a competição em 15° lugar entre 33 atiradores.
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Depois de anotar 71 pontos iniciais de 75 possíveis na primeira prova, o técnico da equipe da Socepe, de Santa Maria, acertou 44 de 50 tiros nas séries do segundo dia e acabou eliminado. Com o resultado, Schmits encerra a sua participação no Rio 2016. Foi a primeira Olimpíada do atleta, que é natural de Novo Hamburgo e mora em Canela.
– Tudo é válido. Estamos sempre aprendendo. A minha participação já veio conturbada desde a participação na seletiva. Um atleta tentou me tirar na Justiça, meu treinador foi demitido e não tivemos oportunidade de treinar no centro olímpico. Só tive uma série ruim. É um esporte que me faz sofrer, mas não desisto nunca. Tóquio é logo ali. Agradeço à torcida que veio e peço desculpa por não ter conseguido um resultado melhor – comentou Schmits, fazendo referência à próxima Olimpíada, em 2020, no Japão.
Na torcida pelo companheiro de esporte, representantes da equipe Trap SM, da Socepe, de Santa Maria, vibraram a cada tiro certeiro de Schmits.
– Tenho um carinho grande por Santa Maria. Foi uma cidade que me acolheu. Sabendo que eles estavam ali torcendo, já me encheu de esperança. Levo todos no coração. Logo, logo estarei em Santa Maria de novo – garantiu Schmits.
No último sábado, o tiro esportivo deu ao Brasil a primeira medalha na Olimpíada. Felipe Wu ficou com a prata na pistola de ar 10m.