Na Inglaterra, muitos dos grandes clubes de futebol, incluindo Arsenal, Chelsea, Manchester City e Liverpool, mantêm uma equipe feminina ao lado de seus mais famosos jogadores do sexo masculino. Na Espanha, equipes do Barcelona, Athletic Bilbao, Atlético de Madrid e Espanyol fazem o mesmo. Na França, Paris St-Germain, Lyon, Montpelier e St-Étienne são clubes da primeira divisão que contam com equipes profissionais femininas, enquanto que na Alemanha, esse grupo inclui também Bayern de Munique, Wolfsburg, Bayer Leverkusen e Hoffenheim.
Na Itália, o número de clubes com equipes de ambos os sexos jogando na Serie A, a liga que inclui organizações famosas tais como AC Milan, Inter de Milão, Juventus e Roma, é muito menor.
Um.
O clube, a Fiorentina, está consciente de sua posição isolada, mas aqui, no coração da Toscana, todo mundo que faz parte da nova equipe feminina – de jogadoras a treinadores e executivos – espera que esse possa ser o início de uma mudança há muito esperada no desenvolvimento do futebol feminino nacional, que sempre esteve bem atrás dos outros países no topo do futebol europeu.
– Na Itália, as pessoas adoram futebol, mas todos pensam que é só para os homens; acham que é esporte macho. Aqui no clube, sabemos que somos diferentes. Achamos que o futebol é para todos – disse em uma entrevista recente Sandro Mencucci, diretor-executivo da Fiorentina e a força por trás da equipe das meninas.
Na verdade, nem todas as autoridades da federação de futebol italiana ignoram por completo o crescimento do futebol feminino; os índices de participação das meninas na Itália aumentaram significativamente nos últimos anos por causa de uma regra que exige que os clubes registrem mais jogadoras, mas o total de recursos alocados para o segmento em geral é comparativamente pequeno.
The New York Times
Há pouco incentivo ao futebol feminino na Itália
Fioretina é o único clube italiano com equipes de ambos os sexos disputando a Serie A da liga italiana
The New York Times
GZH faz parte do The Trust Project