Dos 28 jogos do Glória na Divisão de Acesso, Jajá, 29 anos, atuou como titular em somente oito. Mesmo assim, terminou o campeonato com nove gols e foi um dos goleadores da competição, atrás apenas de Alê Menezes, que fez 12, de Mano Garcia, do São Luiz, com 11, e de Paulinho, do Guarani-VA, artilheiro da Divisão de Acesso, com 13 gols. Foi o primeiro título de Jajá como profissional.
Atleta de bom trato com os companheiros, diretorias e torcidas, Jajá, conhecido como Especialista, deixou um vácuo no Riograndense em 2015. Chegou a ser anunciado pelo clube, mas acabou nem desembarcando em Santa Maria após desacordo com a diretoria esmeraldina.
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_ Tenho uma relação boa com o Riograndense. Conversei com a Lisete (Frolich, presidente), e não guardo mágoa de ninguém. Criei um carinho especial pelo Riograndense. Se receber boa proposta, volto com prazer _ afirmou Jajá.
"Enquanto houver algumas pessoas no clube, o Inter-SM não vai subir"
Sobre a campanha pelo Glória, o jogador comentou sobre a pouca, mas eficiente, participação no campeonato.
_ Havia muitos jogadores de qualidade no elenco. Não vou mentir. Ficava chateado em ficar de fora. Mas fui coroado com o bom rendimento, apesar de começar a maioria dos jogos no banco _ avalia Jajá, que vestirá a camisa do Barra, da terceira divisão catarinense, no segundo semestre.
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O Barra é um clube de empresários alemães, detentores do passe do atacante Roberto Firmino, da Seleção. É o mesmo time para onde foram Charles e Jorginho, ex-Inter-SM, e Pedro Guilherme e Fernando, ex-Novo Horizonte.
_ Quando se tem um grupo forte, grande e de qualidade, isso faz a diferença. Tínhamos até três jogadores para cada função. O time mudava, mas mantinha o mesmo nível. O planejamento fora de campo também conta bastante. O Glória começou a montar o grupo em setembro _ comentou Jajá.