A Fifa registrou um lucro de US$ 338 milhões no período 2011/2014 para um volume de negócios de US$ 5,7 bilhões, graças, em grande parte, às receitas da Copa do Mundo no Brasil, segundo os números anunciados em março e apresentados nesta sexta-feira no 65º congresso da instituição.
- O ciclo 2011/2014 terminou com um êxito não apenas esportivo no Mundial do Brasil, mas também financeiro - explicou o vice-presidente da Fifa, Issa Hayatou.
- Estas reservas são indispensáveis para proteger a Fifa, que depende em grande parte da arrecadação da Copa do Mundo - justificou o diretor financeiro Markus Kattner, que explicou esta prosperidade com o aumento significativo dos direitos de marketing e transmissão.
- O Brasil organizou uma excelente Copa do Mundo, emocionante e espetacular, com estádios 98% cheios, patrocinadores muito satisfeitos e um resultado financeiro positivo - elogiou Hayatou, que é presidente da comissão de finanças da Fifa.
- Graças a estes bons resultados, vamos poder reinvestir grande parte das nossas receitas no futebol - completou.
Com esta verba, comparável apenas à do Comitê Olímpico Internacional (COI) no mundo do esporte, a Fifa conseguiu bancar o comitê organizador do último Mundial com US$ 453 milhões.
A entidade garante que 72% do dinheiro é "reinvestido diretamente no futebol". Foram gastos entre 2011 e 2014 mais de um bilhão de dólares em programas de desenvolvimento do futebol, sendo que cada uma das 209 federações filiadas recebeu uma parte.
As consequências da operação contra a Fifa que prendeu Marin:
*ZHESPORTES e AFP