O entrevistado deste sábado (24) no Paredão do Guerrinha foi o diretor executivo Paulo Pelaipe. No bate-papo com Adroaldo Guerra Filho, o profissional que tem passagens pelo Grêmio, Fortaleza e Flamengo, de onde saiu em maio, falou sobre seu começo no futebol e da transição de um dirigente político no tricolor gaúcho para um executivo remunerados.
Além disso, Pelaipe lembrou que um ídolo colorado por muito pouco não veio parar no Grêmio. O atual camisa 10 e capitão do Inter estava acertado com o tricolor em 2008, segundo o diretor executivo.
"Conversei com D'Alessandro e ele só não veio porque o Grêmio não tinha condições financeiras na ocasião. Estava tudo acertado. Outro que não veio pelo mesmo motivo foi o Guiñazu", diz.
Ainda sobre o rival do tricolor, Paulo Pelaipe admitiu que trabalharia sem problemas no Inter, pois agora é um profissional. No entanto, o próprio dirigente admite que isso seria muito difícil por causa da rivalidade entre os clubes.
Durante a entrevista, Pelaipe relembrou uma passagem polêmica pelo Grêmio, em 2008, quando demitiu o técnico Vagner Mancini com um mês de trabalho e sem nenhuma derrota.
"Houve consenso no departamento de futebol. O executivo não é aquele que tem a caneta ou assina o cheque. A forma de trabalho assustava, era diferente... usava dois volantes... Era outra filosofia", lembrou, reafirmando que a decisão foi acertada.
Paulo Pelaipe revelou ter recebido proposta de grandes clubes após sua saída do Flamengo, onde participou da conquista da Copa do Brasil de 2013. No entanto, ele pretende voltar a exercer as funções de diretor executivo apenas na próxima temporada.