Após o último treino antes do jogo contra o Inter, pela partida de volta da terceira fase da Libertadores, o técnico Hernán Torres concedeu entrevista coletiva no hotel da concentração do Tolima. Sabendo que a equipe gaúcha precisa marcar gols para garantir classificação nos 90 minutos, o comandante ressaltou a necessidade que existe de os colombianos atuarem com cautela no Estádio Beira-Rio.
Além disso, deixou claro que não vai preparar um esquema especial de marcação em cima de D'Alessandro e Paolo Guerrero.
— Me preocupo com o time inteiro do Inter. Não só com Paolo Guerrero e com D'Alessandro, que são grandes jogadores. Me preocupo com Cuesta, com Boschilia, com Marcos Guilherme e todos os outros. Precisamos ser inteligentes no Beira-Rio — declarou.
Técnico do Tolima na classificação diante do Corinthians pela mesma competição, Hernán fez questão de deixar de lado o triunfo e focar, exclusivamente, no momento atual.
— Já faz nove anos que isso aconteceu. A história não entra em campo. Eliminamos o Corinthians, mas era outra equipe e outro modelo de jogo. Agora, é um outro momento e temos que focar no Inter — ressaltou.
Para se classificar à fase de grupos da competição continental nos 90 minutos, o Tolima precisa de um empate com gols ou de uma vitória simples no Beira-Rio. E, apesar de ter um time mais alto do que o do Inter, Hernán Torres não vê isso como uma vantagem.
— O Inter tem jogadores altos também em sua defesa. Cuesta, Musto, Moledo e o próprio Fuchs, que jogou em Ibagué. São duas equipes de alto nível que vão se enfrentar. Espero que façamos um grande jogo — finalizou.