Chilenos, paraguaios, argentinos, colombianos, equatorianos... na Libertadores, o Botafogo já bateu de frente contra diversos países da América do Sul. E nas oitavas de final o desafio será os uruguaios do Nacional, no Parque Central. E o último confronto com o país, em mata-mata, trás boas recordações para os botafoguenses: 24 anos atrás, o Botafogo vencia o Peñarol nos pênaltis - após um empate em 2 a 2 - e conquistava a Copa Conmebol de 1993, no Maracanã.
Naquela ocasião - que marcou o último título internacional alvinegro - a equipe era comandada por Carlos Alberto Torres, tendo como principal destaque o atacante Sinval, que foi o artilheiro do Botafogo na competição, com oito gols.
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Na grande decisão, contra o Peñarol - último duelo do Botafogo contra clubes do Uruguai - a primeira partida terminou empatada em 1 a 1, no Centenário, em Montevidéu. No jogo da volta, disputado no Maracanã, as equipes ficaram no 2 a 2 no tempo normal, com Eliel e Sinval marcando os tentos do Botafogo. Na disputa de pênaltis, Suélio, Perivaldo e André converteram suas cobranças, enquanto William Bacana defendeu duas cobranças rivais e se tornou herói.
Se o último duelo Botafogo x Uruguai terminou em gritos de campeão, o atual momento vivida na temporada liga o sinal de alerta e reforça a importância do jogo contra o Nacional, nesta quinta-feira, no Parque Central. Todo cuidado é necessário diante do adversário uruguaio, que será estudado pelos alvinegros.
- A gente teve algumas informações rasas, mas nada muito certo. Nós devemos assistir amanhã (hoje). Para estar nesta fase (oitavas), não tem bobinho. Só ver quem ficou fora, o nível da competição que estamos - frisou o atacante Roger.
O vencedor desse confronto enfrentará o vitorioso entre Grêmio e Godoy Cruz.