
Roger Machado só não quer congelar este momento porque vislumbra noites ainda mais brilhantes do que a vivida na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético Nacional, nesta quinta-feira (10). Mas, se pudesse, teria um tempo a mais para desfrutar da goleada pela segunda rodada do Grupo F da Libertadores – o Inter lidera a chave.
— Não quero passar (para a próxima competição), quero falar mais dessa — brincou o treinador do Inter durante a entrevista coletiva.
O comandante colorado não tem apenas um motivo para fazer o torcedor sorrir e para ele desfrutar de seus melhores vinhos de sua adega particular, como comentou após o título gaúcho. São, ao menos, 16, número que reflete a sequência invicta do seu time. Em jogos oficiais o Inter ainda não foi batido em 2025.
A maturidade da equipe e a qualidade das apresentações mais recentes fizeram o Beira-Rio contar com mais de 40 mil torcedores nas arquibancadas. Casa cheia. A relação do treinador, dos seus jogadores e da torcida é vista como ponto importante para o momento.
— Essa energia que vimos desde a nossa chegada tem sido muito importante, é como nosso combustível. Fico feliz com forma que tem se comportado. É Libertadores, jogo de detalhes. Já sinalizamos para o torcedor que não vamos perder de qualquer forma. Para nos vencer vão ter que ser muito melhores (do que nós) — enfatizou Roger.
Renovação de contrato
O bom momento dá tranquilidade para Roger e o Inter pensarem no futuro. Técnico e direção negociam a prorrogação do contrato do técnico. O novo acordo está prestes a “sair do forno”, conforme palavras dele. Nos próximos dias o acordo da renovação deverá ocorrer.
Ainda há mais um motivo para o treinador querer a vivência deste momento por mais tempo. Ele se chama Alan Patrick. O camisa 10 do Inter. O dono do jogo contra o Atlético Nacional. O dono da bola por marcar três gols, dois deles de pênalti.
A importância do meia vai além dos gols e das atuações dentro de campo, segundo Roger.
— Não é só um líder técnico. Líder de vestiário. Ele tem diálogo importante com a comissão técnica. É uma liderança completa. Dentro de campo faz um jogo que brilha os olhos de todo mundo. Usa técnica em favor do coletivo dentro da estratégia que a gente monta — destacou.
Os próximos jogos
Mas, Roger, o tempo não para. Logo é hora de pensar no Fortaleza, adversário colorado no domingo (13), pelo Brasileirão. Antes de viver mais uma noite de Libertadores, ele terá outros dois confrontos de peso pelo Brasileirão. Primeiro contra o Palmeiras e, na sequência, diante do Grêmio. Só então, o Inter enfrentará o Nacional-URU.
A meta é conseguir ter mais tempo para aproveitar esses momentos durante a pausa nas competições para a disputa do Mundial de Clubes. Até lá, além do Brasileirão e da Libertadores, ainda há jogos pela Copa do Brasil contra o Maracanã.
— São três competições diferentes. Temos que estar dentro das três competições na parada para encher o tanque e fazer outro ciclo de alto para buscar conquistar títulos importantes - ressaltou.
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