
Bom desempenho dentro de campo é o que todo torcedor cobra do seu time. No entanto, para o Inter conseguir isso nos próximos jogos, vai precisar de um bom planejamento para o elenco. Neste sábado (29), o Colorado estreou no Brasileirão 2025 com empate contra o Flamengo, no Maracanã.
Já na quinta-feira (3), a equipe comandada por Roger Machado viaja até Salvador, onde enfrenta o Bahia, pela primeira rodada da Libertadores. Além disso, em breve o Inter ingressará na terceira fase da Copa do Brasil.
— Frisei para os atletas que é o primeiro degrau de uma escada longa, em três competições diferentes, num intervalo de 60 dias — disse o treinador colorado, que entende que o seu time é um dos candidatos ao título do Campeonato Brasileiro.
— Foi dessa forma que eu tratei o pré-jogo, que seria um enfrentamento de duas equipes postulantes ao título. Se a gente deseja se manter na disputa até o final era importante esse primeiro passo.
O comandante da equipe colorada também valorizou o ponto conquistado no Maracanã, neutralizando pontos fortes do time rubro-negro.
— Penso que foi um jogo bom. No segundo tempo, um gol muito no início, em uma forte característica que a gente tem, mas uma arma do Flamengo também, que é a bola aérea. Levamos um ponto importante — complementou.
Como foi ressaltado por Roger, o Inter terá 18 partidas nos próximos 60 dias, antes da parada para o Mundial de Clubes. Para brigar pelas três competições, a gestão de elenco será fundamental.
— Vamos levar para o campo aqueles que estiverem bem fisicamente e recuperados. Esperamos recuperar todos os jogadores, para a cada jogo fazer leitura do que fazer de melhor estrategicamente — disse.
Confira a entrevista coletiva de Roger Machado
Opção por Borré no ataque

Para o duelo contra o Flamengo, o treinador realizou algumas mudanças em relação ao time que começou a partida decisiva do Gauchão 2025. Além do retorno de Rochet ao gol, também ocorreu a modificação no ataque.
Valencia vinha sendo titular e atuando bem, com um gol decisivo de falta no Gre-Nal que deu o título gaúcho ao Inter. Contudo, Roger optou pelo retorno de Borré, que começou a temporada jogando mais, mas perdeu a posição por conta de lesão.
— O Valencia veio de dois jogos pela sua seleção e teve o acúmulo da reta final do Estadual. Eu optei pelo Borré, pelo fato de gerir o processo e por ser um jogador que foi titular há pouco tempo. Dei a chance dele disputar sua posição em campo, e que defenda ela em campo. Da mesma forma o Wesley e o Rochet — explicou.
Nem Valencia nem Borré marcaram, mas ajudaram o Inter a manter a série invicta do ano.
— O que vai manter a invencibilidade é a estrutura. A gente demonstrou solidez dentro do campo e conseguiu fora de casa um ponto importante. Invencibilidade é apenas um número, o importante é o que a gente faz dentro dela.
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