O Gre-Nal 442 foi do Inter. Em jogo poucas situações de gol, o Colorado fez 1 a 0 em lance no qual Vitão ganhou pelo alto de Geromel e Gustavo Martins fez contra. O resultado deixou o Colorado a um ponto do G-6 do Brasileirão, mesmo com dois jogos a menos do que alguns de seus concorrentes. GZH aponta três lições que o clássico deixa ao time de Eduardo Coudet.
Wesley pela direita
Assim como havia acontecido diante do Corinthians, Eduardo Coudet escalou Wanderson e Wesley juntos. Assim, Wesley atuou pelo lado direito do ataque, uma formação que deu ao Inter a possibilidade de ter um jogador agressivo nesse setor, o que ajudou também na parte defensiva. Tendo Wesley em cima do lateral-esquerdo Reinaldo, Bustos não precisou avançar tanto e fez uma boa atuação no ponto de vista defensivo.
Ataque mais direto
A ideia principal de futebol de Eduardo Coudet consiste em ter o controle do jogo a partir da posse de bola. No Gre-Nal, no entanto, o Inter foi um time que buscou trocar menos passes e tentar ser mais direto com a bola. Prova disso foi que a equipe terminou o jogo com uma posse inferior a do Grêmio (42% a 58%, de acordo com o Sofascore). Em relação a passes, o Colorado trocou 362, menos que sua média no Brasileirão, que é de 37 por partida.
Reforçar o sistema defensivo
Depois do gol do Inter, marcado contra por Gustavo Martins após a cabeçada de Vitão, Eduardo Coudet tratou de reforçar o sistema defensivo. O treinador sacou Alan Patrick e Wanderson e mandou a campo Mercado e Igor Gomes. O argentino entrou pelo meio da zaga enquanto Igor Gomes foi o ala direito em uma formação com linha de cinco defensores. A formação deu consistência ao Inter. O goleiro Fabrício não precisou fazer nenhuma defesa na reta final do jogo e o Inter garantiu a vitória no clássico.