A lesão no ligamento cruzado anterior não é uma novidade para o atacante Paolo Guerrero. Ele sofreu a contusão pela segunda vez em sua carreira na derrota para o Fluminense no último domingo pela terceira rodada do Brasileirão. Há 11 anos, quando ainda defendia o Hamburgo-ALE, o peruano também teve que se afastar dos gramados por uma lesão no mesmo local, mas no outro joelho. Dessa vez, a contusão é no joelho direito.
Com a camisa do Peru, no dia 5 de setembro de 2009, o camisa 9 colorado disputava uma partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da África do Sul, quando em uma disputa de bola, aos 14 minutos do primeiro tempo, Guerrero acabou se machucando depois de uma dividida com o venezuelano Fuenmayor.
Na ocasião, ele rompeu completamente o ligamento cruzado posterior e parcialmente o cruzado anterior. Assim como no jogo contra o Fluminense, o juiz da partida não marcou a falta. Assim, ele ficou afastado dos gramados por pouco mais de seis meses (194 dias) e perdeu 34 partidas.
Pela gravidade da lesão, o peruano terá que passar por uma cirurgia, como ocorreu há 11 anos. Na ocasião, ele viajou até o Colorado, estado nos Estados Unidos, para ser operado por Richard Steadman, cirurgião especialista em joelho.
O médico tem em seu currículo operações em jogadores de futebol como Michael Owen e Alan Shearer, além de ter feito outras cirurgias em atletas de outros esportes. Ele é considerado uma referência no que diz respeito a intervenções no joelho na medicina do esporte.
Apesar disso, caso Guerrero quisesse operar com o mesmo médico, isso não seria possível. Richard Steadman já está aposentado desde 2016 e não realiza mais cirurgias. No entanto, ele segue tendo uma clínica no Colorado, onde outros médicos com especialidade no joelho trabalham.