
O Inter não descarta sair do território do Rio Grande do Sul para seguir seus treinamentos a partir da próxima semana, a exemplo do que acontecerá com o Grêmio. A decisão colorada tem data marcada para ser tomada: sexta-feira (3). Neste dia é esperada uma nova posição do governador Eduardo Leite sobre a possibilidade de os clubes executarem treinamentos em conjunto.
A expectativa do clube é de que haja uma permissão para tais atividades em regiões que estejam monitoradas sob bandeiras laranja ou vermelha no sistema de isolamento controlado, mediante comprovação da eficácia dos protocolos sanitários adotados pelas agremiações. Isso viabilizaria a retomada do Gauchão até o início de agosto.
O vice-presidente de futebol colorado, Alessandro Barcellos, admite que o clube possa sair para treinar fora do Estado, mas salienta a importância da resposta do governador para os protocolos que serão apresentados pela Federação Gaúcha de Futebol, visando projetar a volta do certame estadual:
- Vamos aguardar esta manifestação, mas, pela declaração dada ontem (quarta-feira) por ele, e, se confirmando a impossibilidade de treinos em conjunto, estamos, sim, avaliando esta possibilidade de sair. A questão também é termos uma data de retorno. Por enquanto, somente a da CBF sinalizou para agosto pois a sugerida aqui para o Gauchão já foi questionada.
Mesmo com a confirmação de quatro casos de jogadores positivados nos exames para coronavírus, o Inter mantém a convicção de segurança nas medidas sanitárias tomadas e não vê este fato como argumento para as autoridades postergarem a volta dos treinos com contato físico. O departamento de futebol do clube faz reuniões virtuais diárias, avaliando todas as hipóteses e, mesmo ainda esperando uma liberação para se pronunciar, já estuda locais fora do Rio Grande do Sul e logística para trabalhar nas próximas semanas.
O encontro definitivo para determinar o cronograma de treinamentos, possivelmente em outro estado, acontecerá tão logo se saiba a decisão do governo gaúcho. Os protocolos sanitários, neste caso, serão ainda mais rígidos por incluir pessoas de fora do atual ambiente de trabalho.